quinta-feira, 17 de abril de 2014

Em Agosto de 2008...

Quantas vezes eu pensei em mudar de vida, mudar de vida no sentido de passar a viver, no sentido de mudar os meus planos, isso mesmo, meus planos não os nossos, afinal, nós não temos planos, o que temos são sonhos.

Quando fica parada no semáforo vermelho, observo os namorados no ponto de ônibus e sinto falta do tempo em que a simplicidade e cumplicidade fazia parte da nossa rotina.

Não sei se agora temos a certeza de uma conquista, ou a confiança da eternidade, mas romance entre nós é algo a ser estudo ou criticado. Hoje depois de tanto tempo temos assuntos maduros, mas comportamentos infantis.

No telefone temos o tema que te arruma um compromisso e te faz desligar, no chat temos outro tema que te faz lembrar a urgência de um trabalho que é para daqui a duas semanas, e pessoalmente temos outro tema que te prende sua atenção que na TV até o horário político é mais importante. O engraçado de tudo isso é que as diferentes, mas típicas reações são para um único tema, o nosso futuro, os nossos planos, os nossos sonhos, ou será meu futuro, meus planos ou meu sonho?

Não sei o porquê mudamos tanto, no começo você vivia o futuro e eu o presente, agora eu penso e planejo o futuro enquanto você esta preso a um passado. Um passado denominado assim por mim, porque no seu dicionário esta denominação está classificada como presente.

Talvez não tenha sabido aproveitar o seu momento, ou no meio dos meus medos consegui ver em você a luz do meu futuro, mas entre este tsunami de palavras assumo que voltaria no tempo e mudaria alguns momentos. Se isso fosse possível, hoje teríamos uma grande árvore sadia e com frutos.

As mudanças diárias esta em nós, mas aonde vamos se cada um quer seguir em direções opostas? Vamos achar o nosso caminho juntos?

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Luciana de Souza


Imagem: daqui

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Perdoa por ontem. Eu assumo.

Eu te amo.

Com toda a certeza eu amo você.

Ontem enquanto reclamava da vida, o que agora virou meu assunto “preferido”, eu te olhava entre olhos e queria me calar, porque dentro de mim eu transbordava de amor.

Você fazia suas caras de entendimento, de dor, de agonia, de desespero, você fazia os seus mais diversos rostos e calado para não me ferir deixava o seus olhos dizer o quanto você também me ama.

Como eu poderia viver sem você? Como eu poderia deitar e não ter você acariciando os meus cabelos? Como eu poderia acordar e não ter você do meu lado?

Sim, eu grito, eu berro, eu assumo: Eu amo você!

Kiss

Luciana de Souza


Imagem: daqui

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Meu EEEEEEE entre risos...

Você sempre sorri do meu jeito de ser. Acha graça no meu jeito de comemorar a vida.

Quando brigamos temos o nosso jeito único de fazer as pazes e entre um pouco de carinho logo fica tudo certo entre a gente, e com os pequenos detalhes estamos novamente renovados.

As nossas experiências passadas nos faz ver a vida hoje de forma diferente, e isso nos pende para outros fatos que nem sempre nos leva aonde queremos chegar.

A gente discute, se magoa, se acerta e se entende. Mas quando a gente se entende, acerta, se magoa e discute, basta eu discar ou ver seu número no visor do meu celular que todo o turbilhão formado dentro de mim se acalma.

É incrível como você, mesmo sem saber, consegue simplesmente mudar todo o meu dia.

Eu tenho que admitir que sinto demais a sua falta.

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Luciana de Souza


Imagem: daqui

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Outra vez Maio.

Ontem era Dezembro, na minha cabeça tinha estipulado um prazo final, os dias foram passando e com a esperança de uma mudança fui confiando e esperando que logo tudo estaria mudado, e seria apenas mais uma lembrança.

Tenho que admitir que confiei em cada gesto e detalhe, mas algo bem pequeno na sua expressão me levou ainda mais no passado, um si, em um tom bem superficial de ameaça, e o si aconteceu, e tudo outra vez não passou de mais uma decisão adiada.

Hoje terminamos o ¼ do ano e nada mudou. Vejo pessoas com colete salva vidas e que sabem nadar sendo atendidas antes de mim, e eu ainda na água  me debato a espera por socorro.

Admito que todo o meu corpo dói, tenho a impressão que mesmo que continue a me debatar, a qualquer hora posso morrer afogada, e ali mesmo serei esquecida sem qualquer honra ou reconhecimento.

Queria ter aprendido a nadar, queria saber remar, queria dizer vou a direita e seguir nesta direção, mas mantenho acessa a esperança por um dia melhor, do que me adiantaria seguir em frete se passaria o resto da vida olhando pra trás?

Um sábio disse: “Aonde estiver o seu tesouro, ali estará o seu coração” e por isso eu afirmo, eu quero o meu coração sempre grudado em mim, pois mesmo que esteja na agua me debatendo se conseguir alcançar as suas mãos sentirei segurança e só assim saberei o sabor da verdadeira liberdade.

memorias....

Luciana de Souza


Imagem: daqui