terça-feira, 19 de maio de 2015

Perdida

Cheguei à conclusão que quero virar Hippie, não pelo fato da “ausência” de sentimos, mas pelo fato da “ausência” de comprometimento.

Talvez esta liberdade que eu imagino nos hippies nem exista, mas hoje é tudo que quero para mim.

Quero ser livre e me jogar na vida.

Quero correr com tênis sujo, mas com um sorriso largo na cara.

Quero ter cabelos ao vento, mesmo que não estejam suficientemente limpos.

Quero sentir frio, calor, amor, horror, mas quero simplesmente sentir que estou vivendo.

Não quero deixar de amar, mas não quero me prender ao amor, quero amar e ser livre como um pássaro. Quero sentir a vida sorrindo e viver a vida sorrindo.

Quero ser hippie pela sensação que eles sim sabem viver, e vivem a vida sempre sorrindo.

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Luciana de Souza

Imagem: Daqui

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Querendo ser feliz

Eu passo boa parte do meu dia tentado ser feliz.

Faço planos para pular de asa delta, paraquedas, caminhar, correr, tomar banho de chuva, mas sempre termino o dia pensando e agindo da mesma forma que comecei.

Raramente faço algo que realmente gosto, não por causa das pessoas, mas pela minha culpa mesmo.

Pelos outros movo os montes, mas por mim tenho esperado a vida acontecer.

Não me lembro exatamente o dia que deixei de ser eu, não me lembro o dia que coloquei a prioridade do mundo frente as minhas, não me lembro do dia que comecei a simplesmente dizer sim.

Não sou positiva, sou o que os outros dizem “acomodada”. Tenho meus planos e prioridades, mas espero por outros para acontecer.

Talvez seja bem possível que a vida à muito tempo cansou de sorrir para mim, porque estou a tanto tempo esperando que os outros me façam isso.

O tempo passa e somos nós que precisamos fazer as coisas acontecer.


Luciana de Souza

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Imagem: Daqui